A biópsia de próstata é um procedimento que remove pequenas amostras e fragmentos do tecido da próstata. Esse procedimento é essencial para confirmar ou diagnosticar o câncer da próstata.

As amostras da biópsia são enviadas a um patologista, que será responsável por avaliar as amostras com um microscópico e fazer um relatório de patologia. Além disso, o patologista pode realizar outros exames para indicar se as células cancerosas têm genes ou proteínas específicas.

Essas informações ajudarão a escolher o melhor plano de tratamento de acordo com o tipo de câncer.

Existem diferentes formas de realizar biópsias para câncer de próstata. Esse procedimento pode ser realizado mais de uma vez e pode ser guiado por ultrassom, ressonância magnética ou ambos.

As vias de acesso para a biópsia de próstata são:

👉Biópsia transretal: é o tipo mais comum de biópsia de próstata. Uma amostra de tecido é retirada com uma agulha oca que é inserida através do reto (transretal) e dentro da próstata.

👉Biópsia transperineal: neste caso, uma agulha é inserida na próstata através da pele, na área conhecida como o períneo;
A biópsia pode ser guiada por exames de imagem de duas formas:

👉Guiada por ultrassom: o médico que executa o exame usa um aparelho de ecografia para guiar a agulha que retira fragmentos de todas as regiões da próstata e das lesões ou nódulos suspeitos.

👉Guiada por ultrassom com fusão de imagens com ressonância magnética: esta técnica pode facilitar a localização de lesões suspeitas que não são palpáveis ou que não são visíveis somente com o ultrassom.

A biópsia de próstata é recomendada em casos de aumento nos níveis de PSA e para pacientes com anormalidades no exame de toque retal (exame de próstata), fatores que podem sugerir a presença de câncer.