Ultrassonografia da tireoide com e sem doppler

Como é realizada a Ultrassonografia da tireoide com e sem doppler?

A Ultrassonografia da tireoide com e sem doppler é um exame físico complexo, que depende da experiência do médico examinador. Ele não é invasivo, não utiliza radiação, seguro e capaz de apresentar a morfologia de um determinado órgão do corpo.

O exame é utilizado para avaliar a variação na forma, tamanho e textura da parte interna de um órgão, através de imagens em tela produzidas por ondas sonoras. Desta forma, auxilia na obtenção de diagnósticos mais adequados e nos tratamentos mais eficazes do local afetado.

O procedimento é realizado em consultório médico com o paciente deitado na maca. O processo é indolor e, geralmente, sem necessidade de jejum, exceto em casos de solicitação médica prévia.

Qual é a principal função do uso do Doppler?

A ultrassonografia com Doppler tem como função apresentar de que forma se encontra o fluxo sanguíneo nas veias e artérias em determinada área do corpo. O exame também é conhecido como ecografia com Doppler ou ecodoppler colorido. As imagens produzidas pelo aparelho são interpretadas pelo médico que opera a máquina, sendo de fundamental importância a capacidade técnica do mesmo.

A indicação do exame pode ser solicitada em casos de suspeita de dilatação, estreitamento ou obstrução de um ou mais vasos sanguíneos.

Qual é a importância do uso da ultrassonografia na área da tireoide?

A tireoide é uma glândula que fica na base do pescoço, logo abaixo de uma região conhecida como “pomo de Adão”. É uma das maiores glândulas do corpo humano e produz hormônios importantes em todas as fases da vida, que agem na função de órgãos como o coração, cérebro, fígado e rins.

Ela interfere no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração e no humor.

Os nódulos tireoidianos são um problema clínico comum, mas que geralmente não causam sintomas. São mais frequentes em idosos, mulheres, indivíduos com deficiência de iodo e naqueles com história de exposição à radiação.

Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos da tireoide em algum momento da vida. Cerca de 5% destes são cancerosos. Assim, uma vez identificados os nódulos, alguns exames se tornam necessários.

A ultrassonografia é um dos métodos mais eficazes e com melhor custo-benefício para analisar a tireoide, contribuindo para a diferenciação entre as lesões benignas e o câncer. Ela torna possível a avaliação de nódulos detectados ao exame físico e também daqueles não palpáveis. É, nesta situação, superior a outros métodos mais sofisticados, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Tem como excelente vantagem também o fato de não ser invasiva.

O exame serve como guia para outros procedimentos diagnósticos (como, por exemplo, punção aspirativa por agulha fina – PAAF) e terapêuticos. Possibilita o monitoramento do crescimento dos nódulos, além de contribuir para a avaliação de outras doenças da tireoide. Pode, ainda, ser complementada pelo estudo Doppler, que analisa o fluxo sanguíneo da glândula.

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